O investimento anjo impulsiona o crescimento e o desenvolvimento de empresas e startups em fase inicial, tornando-se uma prática valiosa para o ecossistema empreendedor.
Nos dias atuais, o mercado de startups está ganhando cada vez mais destaque no mercado. Um dos motivos para isso é a capacidade dessas empresas em oferecer soluções inovadoras para todos os setores da sociedade.
Além disso, o alto potencial de crescimento dessas organizações também contribui significativamente para sua ascensão no cenário empresarial. Por conta desse, entre outros fatores, essas empresas têm atraído cada vez mais olhares e investimentos.
À medida que essas empresas tech buscam trazer ao mercado produtos e serviços disruptivos, muitas vezes carecem de recursos e orientação para concretizar suas visões ambiciosas.
Nesse contexto, o investimento anjo desponta como uma peça fundamental para o desenvolvimento e expansão das startups.
No ano de 2023, de acordo com um levantamento realizado por uma rede de 24 grupos de investidores anjo - incluindo nós do GVAngels, Anjos do Brasil, BR Angels, FEA Angels, entre outros -, foram aportados R$ 886 milhões em 128 startups. Além disso, o mesmo estudo mostra que nesse ano o número de investidores anjos aumentou 2,4%, totalizando 8.155 investidores anjos no Brasil.
Nesse artigo, aprofundaremos no universo do investimento anjo, abordando os principais aspectos que envolvem essa prática de investimento e como ela tem se tornado um ponto de extrema relevância para o ecossistema de startups.
Você sabia que a Broadway e o mercado de startups compartilham algo em comum?
Assim como as startups precisam captar recursos para garantir sua sobrevivência, a Broadway também necessitava do apoio de investidores para custear a produção de suas peças teatrais. Esses investidores eram conhecidos como "Anjos".
Foi nesse contexto, lá no início do século 20, nos Estados Unidos, que o termo "Angel Investor", ou "Investidor Anjo", foi cunhado
Além do aporte financeiro, esses investidores, muitas vezes empresários ou executivos já bem reconhecidos no mercado, oferecem auxílio às empresas com capital intelectual. Isso é oferecido através de mentorias, consultorias e conselhos baseados em sua expertise e experiência. Esse tipo de investimento também é conhecido como smart money.
O investimento anjo impulsiona o crescimento e o desenvolvimento das startups e empresas de tecnologia early-stage aportando recursos financeiros e conhecimento estratégico. Sendo considerada uma prática valiosa para o ecossistema empreendedor.
Os investidores anjo, em geral, são pessoas físicas, muitas vezes grandes empresários ou executivos com relevância no mercado, impulsionados pela paixão por empreendedorismo e pelo desejo de fomentar o crescimento de novos negócios.
Porém, para se tornar um investidor anjo de sucesso é necessário:
Esse know-how possibilita oferecer orientações valiosas e estratégias para o crescimento da startup, muitas vezes através de mentorias, consultorias, ou conselhos técnicos e estratégicos.
Por conta disso, o investimento anjo é, de forma geral, conhecido como smart money, ou dinheiro inteligente.
É importante destacar que, em geral, o investidor anjo possui uma participação minoritária no negócio e não assume uma posição executiva dentro da empresa. Em vez disso, eles atuam como conselheiros, oferecendo orientações valiosas e auxiliando a equipe em decisões cruciais.
Ao buscar realizar investimento anjo, esses investidores, muitas vezes, estão visando diversificar sua própria carteira de investimentos. Além disso, esses "anjos" também têm interesse em impactar diretamente o ecossistema de inovação, além de ter a possibilidade de ajudar na performance do investimento - o que chamamos de smart money.
É importante frisar que por se tratar de pessoas físicas aportando seus próprios recursos, cada um possui uma tese e critérios próprios que levam em consideração antes de tomar a decisão de investir em uma empresa.
Porém, há algumas características que são, quase, um consenso geral entre a grande maioria das pessoas que realizam investimento anjo, veja a seguir alguns exemplos:
Além desses fatores mencionados, um ponto que é de extrema importância na hora de realizar um investimento anjo é que haja sinergia entre o empreendedor e o negócio com o investidor. Assim, a relação entre ambas as partes pode se dar com maior abertura, sendo possível construir uma parceria duradoura e baseada na confiança.
Não diferente dos investidores anjo de forma geral, os associados de nosso grupo também possuem suas próprias teses e critérios que os guiam na hora de tomar a decisão entre participar ou não de um deal.
Conheça a perspectiva de alguns deles e o que valorizam ao analisar futuros investimentos:
De forma geral, nossos investidores anjo têm perspectivas únicas e complementares sobre o que procuram em startups.
Desde a história da empresa até o potencial de impacto e sustentabilidade, cada investidor busca oportunidades alinhadas com seus interesses e valores.
Para empreendedores em busca de investimento anjo, compreender essas preferências pode ser crucial para atrair a atenção e o apoio desses investidores, acelerando assim o crescimento e o sucesso de suas startups.
Um grupo de investidores anjos é uma associação de indivíduos que compartilham o interesse em investir em startups e empresas promissoras. Ressaltamos que não há a obrigatoriedade de realizar um investimento anjo, os grupos também são espaços valiosos para networking, trocas de conhecimento e experiência.
De forma geral, esses investidores reúnem seus recursos financeiros, conhecimentos e experiências para analisar, selecionar e apoiar coletivamente empreendimentos com potencial de crescimento.
É importante frisar que cada grupo possui suas particularidades e diferenças em seus funcionamentos.
Em alguns casos, são os próprios membros do grupo que realizam a busca por novas oportunidades de investimentos, realizam as análises necessárias para entender se as startups encontradas possuem forte potencial de crescimento, para então iniciarem os processos de investimento.
No caso do nosso grupo de investidores anjo GVAngels, existe um time especializado que realiza uma curadoria mensal das startups que demonstram grande potencial de crescimento. Essas empresas passam por dois comitês:
E então, as startups selecionadas nessa última etapa são convidadas a participar de nossos Fóruns de Investimento.
Nos Fóruns os empreendedores apresentam seus pitch decks para nossos investidores e convidados - o evento é aberto ao público. As startups selecionadas no Fórum entram em processo de Due Diligence, que é realizado por um investidor líder, e então seguem para um possível investimento.
Após a decisão de investimento, aqueles membros que têm interesse na startup selecionada contribuem financeiramente com a startup selecionada. Além disso, eles podem oferecer suporte em forma de mentoria, conexões com parceiros estratégicos e insights valiosos baseados em suas experiências.
O investidor líder monitora o progresso da startup ao longo do tempo - e reporta para os investidores do grupo que participaram do deal. Eles acompanham o desempenho, fornecem orientações quando necessário e buscam maximizar o potencial de sucesso do empreendimento.
O modelo de grupo de investidores anjos oferece diversas vantagens:
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De acordo com a Lei Complementar 155/2016, o perfil do investidor anjo é definido como aquele que pode investir em microempresas ou empresas de pequeno porte, oferecendo suporte financeiro para impulsionar o desenvolvimento dos negócios. Tanto pessoas jurídicas quanto pessoas físicas podem exercer esse papel.
Essa lei também estabelece uma importante exigência em relação à duração do contrato de participação. O período máximo de vigência do contrato não pode exceder 7 anos, assegurando que o investidor tenha um prazo estabelecido para recuperar seu investimento e colher os frutos do crescimento do empreendimento.
É válido ressaltar que houve uma atualização realizada em 2017 pela Lei Complementar que assegura que o investidor anjo não se torne sócio da empresa investida.
Essa mudança é benéfica tanto para o investidor, que não terá responsabilidade legal pelas operações da empresa, quanto para a empresa, que pode receber investimento sem alterar sua composição societária.
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